6 de abr. de 2010

Lá pelas tantas...

Lá pelas tantas,
Quando estava pelas tampas,
Vi que eram horas...
Olhei para baixo,
Só vi o meu pulso.
Não havia relógio.
Naquelas veias saltadas,
os anos batiam apressados.


Acelerando, acelerando...


Pressa para quê? Pensou minha mente,
Que nem estava mais ali, de fato,
naquele corpo cansado...
Ela voara, voara para bem longe,
Para algum lugar meu,
Que lá pelas tantas,
Ainda hei de encontrar...

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